"Não me interessa nenhuma religião cujos princípios não melhoram nem tomam em consideração as condições dos animais." (Abraham Lincoln)



segunda-feira, 20 de maio de 2013



Uma garotinha foi para o quarto e pegou um vidro de geléia que estava
escondido no armário e derramou todas as moedas no chão.


Contou uma por uma, com muito cuidado, três vezes.
O total precisava
estar exatamente correto.

Não havia chance para erros.
Colocando as moedas de volta no vidro e tampando-o bem, saiu pela
porta dos fundos em direção à farmácia Rexall, cuja placa acima da
porta tinha o rosto de um índio.


Esperou com paciência o farmacêutico lhe dirigir a palavra, mas ele
estava ocupado demais. A garotinha ficou arrastando os pés para chamar
atenção, mas nada. Pigarreou, fazendo o som mais enojante possível,
mas não adiantou nada. Por fim tirou uma moeda de 25 centavos do
frasco e bateu com ela no vidro do balcão. E funcionou!

- O que você quer? - perguntou o farmacêutico irritado. - Estou
conversando com o meu irmão de Chicago que não vejo há anos -,
explicou ele sem esperar uma resposta.

- Bem, eu queria falar com o senhor sobre o meu irmão -, respondeu
Tess no mesmo tom irritado. - Ele está muito, muito doente mesmo, e eu
quero comprar um milagre.

- Desculpe, não entendi. - disse o farmacêutico.
- O nome dele é Andrew. Tem um caroço muito ruim crescendo dentro da
cabeça dele e o meu pai diz que ele precisa de um milagre. Então eu
queria saber quanto custa um milagre.

- Garotinha, aqui nós não vendemos milagres. Sinto muito, mas não
posso ajudá-la. - explicou o farmacêutico num tom mais compreensivo.

- Eu tenho dinheiro. Se não for suficiente vou buscar o resto. O
senhor só precisa me dizer quanto custa.

O irmão do farmacêutico, um senhor bem aparentado, abaixou-se um pouco
para perguntar à menininha de que tipo de milagre o irmão dela
precisava.

- Não sei. Só sei que ele está muito doente e a minha mãe disse que
ele precisa de uma operação, mas o meu pai não tem condições de pagar,
então eu queria usar o meu dinheiro.

- Quanto você tem? - perguntou o senhor da cidade grande.
- Um dólar e onze cêntimos -, respondeu a garotinha bem baixinho. - E
não tenho mais nada. Mas posso arranjar mais se for preciso.

- Mas que coincidência! - disse o homem sorrindo. - Um dólar e onze
cêntimos! O preço exato de um milagre para irmãozinhos!

Pegando o dinheiro com uma das mãos e segurando com a outra a mão da
menininha, ele disse:
- Mostre-me onde você mora, porque quero ver o seu irmão e conhecer os
seus pais. Vamos ver se tenho o tipo de milagre que você precisa..

Aquele senhor elegante era o Dr. Carlton Armstrong, um neurocirurgião.
A cirurgia foi feita sem ônus para a família, e depois de pouco tempo
Andrew teve alta e voltou para casa.

Os pais estavam conversando alegremente sobre todos os acontecimentos
que os levaram àquele ponto, quando a mãe disse em voz baixa:

- Aquela operação foi um milagre. Quanto será que custaria?
A garotinha sorriu, pois sabia exatamente o preço: um dólar e onze
cêntimos! - Mais a fé de uma criancinha.

Em nossas vidas, nunca sabemos quantos milagres precisaremos.

Um milagre não é o adiamento de uma lei natural,
mas a operação de uma
lei superior.


POIS HOJE É O DIA DO MILAGRE DELE!